O SIPAL-NF, veículo
de informação que tem como foco todos os interessados no meio empresarial, na
semana que se comemora o dia internacional da mulher vem fazer jus a mulher, administradora
nata.
Usando o que se tem
disponível, a mão, numa lista de contatos selecionou-se algumas mulheres que
direta ou indiretamente estão inseridas na economia, representantes de
seguimentos diversos criou-se um grupo temporário no Zap "8 de Março" com a pergunta:
Como driblamos a crise, administrativamente qual a parcela de responsabilidade
perante a sociedade?
Erasmo Carlos, com
a música Mulher, nega o mito de sexo frágil.
Dizem que a mulher é sexo frágil,
Mas que mentira absurda...
Já a cantora Rita
Lee, tenta descrever a mulher e no nosso entender acerta.
Nas duas faces de Eva
a
bela e a fera
um
certo sorriso de quem nada quer...
Embora a mulher
seja uma potência, muitas vezes rotuladas de “faladeira” são tímidas,
sensíveis, são fortes e frágeis, se magoam e num mundo a parte criam
fantasmas. Como é de se imaginar muitas
ficaram outras não permaneceram no grupo, nem todas se manifestaram, no entanto
não é o quantitativo o foco.
Aos poucos, estes
retratos do nosso dia a dia, foram se soltando, apresentando-se com imagens,
nem belas nem feras, imagens das próprias faces. Na sequência, como próprio de mulher, coloriam
o espaço com mensagens de bom dia, boa noite, exaltando e homenageando as
guerreiras que são.
Mulher é assim:
crentes; acolhedoras; desconfiadas; além da razão, intuitivas.
Apresento aqui o
resumo de como alguma dessas mulheres agem em momentos difíceis.
Kátia Moço diz que
otimismo, determinação e coragem são as armas usadas para vencer qualquer
crise. Seriam estas armas somente de Kátia ou de todas as mulheres mesmo que
adormecidas no inconsciente? Beth Rangel e Leir Elvas mencionam corte de gastos
eliminando os supérfluos. Seria também esta uma particularidade somente da Beth
e da Leir? Marcilene usa na luta constante a força do pensamento positivo (o
dia a dia é um leão) Ela complementa: __ lutar sempre, desistir nunca. Flávia
Borges, empresária, num sorriso se mostra atualíssima. Edva Monteiro, dona de
casa empresária, mãe aposta na prudência, no animo e na fé. Cristina Gomes e
Fabíola Ernesto dizem que suas armas estão na luta e na fé até porque a fé sem
ação é morta. Lena Gomes também empresária aposta na discrição e menciona:
mulher de aço é o que somos. Cristiane Ferreira mostrou a que veio. Desinibida
usa todos os meios disponíveis a seu favor e sem perder a oportunidade promove
no grupo seu trabalho. Silvana Torres, Irene Machado, Lídia Oliveira e Rose Ramos com
poesia, nas entrelinhas, dizem que leveza e beleza também é uma forma de
driblar e se apresentam como tempero, sal.
Concluindo, nesse mesclado
de mulheres empresárias, autônomas, donas de casa, trabalhadoras, mães... Nota-se pontos
em comum. Sem contrariar o que diz Elba Ramalho na letra da música Mulher.
Pra descrever uma mulher
Não é do jeito que quiser
Primeiro tem que ser sensível
Senão é impossível
Quem vê por fora
Não vai ver por dentro o que ela é.
As descrevemos como
determinadas, criativas, obra prima, MULHER.
Num contexto geral,
administrativamente, digo que a experiência de ouvir, de perceber gestos e
sutilezas, de usar ferramentas não tanto convencionais, aproximar mesmo
distante, se permitir experiências novas, mesmo não saindo como se imagina, tentar
ousar é sempre valido.